quarta-feira, 29 de julho de 2009

É Simplesmente Complicado

É dificil e ao mesmo tempo complicado definir o estado da alma, quando tu não sabes se o que te encomoda são os sonhos não realizados ou o facto de não saber sonhar. É muitas vezes perturbador quando não se sabe separar o surreal da realidade, quando muitas vezes o dejá vù se incorpora no nosso quotidiano e nos deixa baralhados e faz nos confundir verdades com simples miragens, muitas vezes lindas, exuberantes, glamurosas e extraordinárias. Mas simplesmente isso: puras miragens, ilusões indeleveis daquilo que gostaríamos que fosse um Oasis no deserto árduo que caminhamos. E sempre a pergunta que fica quando chegamos ao que parece um fim da linha incerto, é se realmente valeu a pena tanta busca e tantos atropelos. Tantas quedas, perdas, apegos e desapegos.
Nós nos vemos tão apegados a situações tão fúteis e nos esquecemos do que realmente interessa, não me refiro so a família e tudo o que a compõe, refiro-me antes ao sermos nós, conhecermos nosso Ego, nossos limites, paixões e forças. Porque so assim saberemos, o quê nos inibi e que nos descontrai. Normalmente quando misturamos nossos anseios e a ignorância do sermos nós, nos desajeitamos e ja não sabemos quem somos, e não diferenciamos a realidade das nossas pretensões. E nos perdemos na busca daquilo que seria a satisfação dos nossos desejos, perdemos o orgulho, o amor próprio e nossa identidade. Nos tornamos mais um, nesse mar de incomformismos e revolta. Viramos escravos do realizar, realizar algo que nos é deconhecido. Deixamos de correr atrás da realização dos nossos sonhos, visto que nem os sabemos definir mais, começamos a correr atrás de devastação do feitos alheios. Aí a inveja nos corrói, a imagem se desmorona, somos apenas reles viciados, nos consumimos de amargura com a felicidade dos que ainda sonham.
E como tudo tem um fim, assim do nada nos vemos num fim incerto, e olhamos para os atalhos que seguimos até aquele confim e descobrimos que eles estão cobertos de mato e todas a oportunidades que tivemos para sonhar e realizar esses sonhos se perderam na imensidão da floresta de egoísmo que nos acompanhou o caminho todo. Olhamos para o final, e tudo o que nos resta é a esperança de não ser o fim e de podermos ter uma segunda oportunidade de nos conhecermos. Tarde de mais, e aí sim experimentamos a verdadeira sensação de dejá Vù, sonho inalcansavel, e nos pomos a perguntar: E se?

Não deixemos que a esperença seja a nossa única companheira no final da linha, tenhamos também a doce sensação do dever cumprido e a tranquilidade na alma por termos seguido pelos nossos próprios caminhos e não tenhamos de nos desculpar com nínguem por o termos pisado durante a caminhada.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sim, sou orgulhosamente Moçambicana!

Dias atrás recebi de um pensador Moçambicano o seguinte email:
"Ser moçambicano é:Não ter carta, mas criticar a condução dos outros, não ter estudos e criticar o facto de estudar, ganhar mal mas não procurar uma coisa melhor, não gostar do governo mas não votar, falar mal dos moçambicano que cantam e fazem 'boa' música e cantar mal e escrever musicas de merda, ter um riso diferente para cada ocasião, dizer que sim quando se pensa não, dizer que não quando se pensa sim.... Ser Moçambicano é não ter identidade.Cheguei a esta conclusão depois de terminr, a pouco, um debate sobre a juventude e estado da nação (moçambicana), Na televisão, que eu considerei uma pa-lha-ça-da, na minha humilde observação. Meus caros, se vos conto, não vão acreditar... Desde o apresentador (moderador?), que é daquele tipo de fazer reportagem de paragem e mercados até aos personagens... que logo cedo descreverei detalhadamente... Deixo-vos a foto, em anexo, para irem imaginando Como foi..."

Perante tamanha indignação do meu patriota por causa da identidade dos moçambicanos eis a minha resposta:
“Ola, esse email foi reencaminhado para mim e ao que tudo indica tu o escreveste. Bonitas palavras, muito bem colocadas. Meus parabéns
Mas deixa-me dizer que sou obrigada a discordar de ti. SER MOÇAMBICANO É TER IDENTIDADE SIM.
Ser um povo pacífico a procura de novas vertentes não faz de nós pessoas sem personalidade. Mau não é não ter carta de condução e criticar a condução dos outros. Mau é ter carta de condução, conhecer o código de estrada e conduzir mal. Isso sim é que é mau.

Te garanto que quem critica o facto de se estudar, ganhar mal e não procurar coisa melhor enquanto não tem estudos, não está a ser uma pessoa sem personalidade mas sim, está a contemplar factos evidentes, não ter estudos muitas vezes no nosso país não é opção mas sim uma das condições de sobrevivência e isso todos sabem, e ganha-se mal porque nem todos podemos ser patrões se assim o fosse a economia do país estaria multiplicada por zero logo nós como trabalhadores e em busca de sobrevivencia somos submetidos a salários incompativeis com as funções.

Os que fazem e cantam músicas de merda são uma minoria nesse país do mesmo jeito que existem em todo mundo, um grande grupo de oportunistas que não definem o povo batalhador que nós somos.

Ter um sorriso diferente para cada ocasião ao contrário do que pensas, nos identifica. Mau não é ter sorrisos diferentes, mas não saber sorrir e desse mal o povo Moçambicano não carece.

E se por vezes dizemos sim a pensar em não e vice-versa mostra que somos pessoas que se preocupam com o futuro e sabemos que pensar demais não significa que estamos sempre certos.

E ao contrário do que dizes, nós votamos sim... e talvez votemos sempre no mesmo governo porque ninguem ainda apresentou outra proposta diferente e confiavel. A nossa identidade de MOÇAMBICANOS sabe que ser oposição não é dizer sempre não ao que o Governo diz sim, mas dizer sim as necessidades do povo e ainda não temos isso nos nossos representantes.
Tu como Moçambicano que és, não devias aceitar pensamentos tão pessimistas sobre tua própria identidade. Mas eu como Moçambicana Identificada que sou aprendi das minhas origens a respeitar as opiniões dos outros, e respeito a tua maneira de pensar.”

quinta-feira, 23 de julho de 2009

É urgente a mudança de mentalidade!

Depois da aprovação no dia 21.07.09 da nova lei contra a violencia doméstica contra a mulher e crianças, observei que a sociedade Moçambicana está dividida em 6 grupos:

1. As vítimas assumidas

2. Os vilões assumidos

3. Os ignorantes (eu)

4. As vítimas inocentes

5. Os Covardes (lobos na pele de cordeiros)

6. LUTADORES



Vítimas assumidas

É uma boa maioria, parte delas compostas por mulheres citadinas, com acesso a toda a informação que a modernidade nos oferece. Mulheres que de vítimas muitas vezes se confundem com cúmplices na apologia aos maus tratos contra elas mesmas.

São mulheres trabalhadoras, com posições invejáveis perante a sociedade, cobertas de caras extensões e brilhantes unhas de gel, mulheres que frequentam grandes salões de cabelereiro e de festas. Mas que da porta de casa para dentro são nada mais além de escravas de quem banca tantos caprixos, muitas vezes elas não sofrem necessáriamente com murros e pontapés (algumas sim), mas a humilhação que passam verbal e sexualmente. Vítimas assumidas, que sabem e comentam em chás da tarde com suas amigas, variadas situações a que são submetidas. O preço quetem de pagar pelas suas vidas de luxo e glamour. Elas sabem da desvalorização que sofrem, e continuam atadas a ela...



Vilões assumidos

Ao contrário das vítimas assumidas, esses em sua grande maioria vivem fora do alcance das informações gerais. O que rege para eles é a cultura que adquiriram dos seus ascendentes: "Mulher se educa na porrada", eles esbofeteiam, chutam, empurram, esmurram e maltratam suas esposas na persença de todos e muitas vezes ninguém se mete (em briga de marido e mulher, fulano não mete a colher), agem como se elas fossem suas propriedades. Fazem isso assumidamente e elas não contrapõe se deixam bater... eles agem como se suas vítimas lhes pertencessem. Tipos assim existem demais em lugares recôndidos.



Os Ignorantes

São figuras assim como eu, que vivem num mundo cor de rosa, não sabem o que se passa com o vizinho do lado, as pessoas nascem e morrem e nós não nos damos conta. Sabemos que há violência em Moçambique mas enquanto não acontece connosco, é o mesmo que dizer que existem macacos, leões e cobras nas florestas. Somos uma grande maioria em todo o mundo, somos homens, mulheres e crianças que só olhamos para o nosso próprio umbigo, que a notícia de que em 2008 foram registados 14 mil casos de violência doméstica no país (4629 casos acima de 2007) para nós é notícia de outro mundo e a nossa expressão quando ouvimos isso é:"mas como? o nosso país é tão pacífico" pacifidade que muitas vezes so está nas ruas. Nós somos uma maioria.

Vítimas inocentes
São na sua maioria mulheres e vivem nas zonas rurais lugares que os ignorantes como eu mal sabem que existem no nosso país, nesses lugares prevalecem os ensinamentos que os antepassados deixaram de herença: "A mulher deve obedecer o homem", o homem pode bater e maltratar a sua mulher, so não a pode deixar desamparada, e aí elas deixam-se violentar porque acham que seus machos tem o direito de usar da violência (palavra que não existe no vocabulário delas) e elas tem a obrigação de aceitar afinal eles são seus "donos", a falta de informação lhes tranforma em escravas de rostos inchados e colunas quebradas, por causa do almoço com falta de sal e da criança a chorar na hora do futebol, tudo isso em troca do amparo e da segurança que supostamente o homem dá a uma mulher.

Os Covardes
São aqueles que estão sempre em contacto com a lei e a informação, muitas vezes eles mesmo a enobrecem e pelas costas, fora do alcance das vistas de todos abusam dos que os rodeam. São os considerados exemplares para o povo e convivem na sociedade de alma lavada, sempre a sorrir e a acenar, ninguém os imagina a cometer tamanhas barbaridades.

Esses são maridos que batem nas esposas, agridem verbal ou sexualmente, são esposas que ferem seus maridos com palavras, que os humilham pela posição social diferenciada que cada um ocupa, são pais que se arremessam covardemente contra os filhos, patrões que maltratam e humilham os empregados, chefes que se desfazem publicamente dos seus subordinados.
Covardes que se aproveitam da posição inferior da terceira parte.

LUTADORES
Infelizmente são quase ninguém, mas é o que deveríamos ser todos.
São aquelas pessoas que tem predisposição para alertar a vítima assumida do rumo que sua vida está a levar, tem palavras e firmeza para dizer ao vilão assumido que sua companheira tem direitos iguais a ele e qualquer tipo de violência é considerada crime e pode levar a prisão se denunciada, tem forças para chamar a atenção dos ignorantes sobre a triste situação de guerra privada em que o país se encontra, tem tempo e inteligência para explicar a vítima inocente que ela não é obrigada a passar por situções de violência e aceita-las, que a lei a defende. E principalmente os lutadores tem coragem para denunciar os covardes que abusam do poder que tem para maltratar os seus inferiores.

É urgente a mudança de mentalidade...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O Poder do voto

O que passo a relatar agora pode ter muitas interpretações dependendo do ponto de vista de cada um: para os muito sensiveis pode parecer triste (podem até chorar), os com grande senso de humor vão morrer a rir, mas a ideia é uma vez mais chamar a razão de forma coerente ao poder que nós temos sobre o país:



"A minha mãe é uma mulher dificil, complicada, ela dita as regras e nós seus filhos mas não seguidores temos que cumpri-las. Uma situação extremamente frustrante que acontece com muitos nesse país.



O facto é que um dia farta de baixar a cabeça, ou no dito popular, baixar as orelhas, porque é isso que um burro faz quando o outro fala, eu decidi agir (coisa que os moçambicanos ja deviam estar a fazer). Eu sempre acreditei nos que dizem que a união faz a força, eu sabia que sozinha eu não podia contestar muitas atitudes da minha mãe, mas se eu e meus irmãos nos reunissémos em um conselho familiar, de certeza chegavámos a algum lugar.



Expliquei-lhes a situação, concordaram em falarmos com ela logo depois do jantar e explicarmos o que nos deixava insatisfeito naquela coligação maternal, eu ficaria na frente do comité ali organizado ja que era a mentora da ideia. "Nada mais justo" pensei.



Assim que o jantar terminou, pedi-lhe para falarmos, comecei a despejar... a sentir-me aliviada, a procurar as palavras certas para explicar o descontentamento, ela ouviu tudo e assim que terminei mandou-me arrumar as minhas malas e sair da sua casa, que se eu não estivesse satisfeita ela não me queria do baixo do tecto dela, arrumei as malas e saí com muita dor e sem noção do próximo passo. Arrisquei e petisquei.



Olhem, o importante aqui não foi o desfecho da minha história mas sim a moral que isso traz, nós o povo Moçambicano precisamos disso, de atitude, de mostrarmos o nosso descontentamento perante várias acções do governo, eu garanto que o governo não vai ter a mesma atitude da minha mãe. Porque a minha mãe so teve aquela atitude porque ela sabe que passe o tempo que passar ninguem vai contestar o lugar que ela ocupa, nasceu filha, passou a mãe naturalmente. Mas se a minha mãe soubesse que a cada cinco anos eu e os meus irmão fossémos as mesas de voto para escolher a próxima matriaca a atitude dela, depois do jantar naquele dia teria sido completamente diferente.



Essa é a vantagem que nós como povo democrático temos, principalmente jovens. Nós podemos em massa como irmãos marcar uma reunião com o nosso pai governo e mostrar lhe o que não nos agrada no seu comportamento, e se formos uma maioria que não quer so fazer estatística eu garanto que seremos pacificamente ouvidos.



Se formos uma minoria, logicamente seremos abafados e calados, mas a ideia é sermos uma maioria organizada, e mostrarmos as nossas preocupações. Eu acredito sinceramente na minha pertpétua ingenuidade que o governo e o seu povo podem caminhar como pai e filhos e até amigos. Bastando para tal que tomemos para isso uma atitude, que agente se faça sentir. Porque resmungar pelos cantos, mostrando as nossas bocas compridas sem voz activa não nos transforma em lutadores, apenas fofoqueiros e intriguistas. Não esperemos que a mulher do salto alto veja que está a pisar no nosso pé descalço na corrida pelo pão, temos que ser nós a dizer a ela que nos está a esmagar.



Um elefante pode pisar uma formiga e esmaga-la com muita facilidade e nem dar por elas, mas não poderá fazer o mesmo se as formigar forem milhares e se aglomerarem a fazerem figura de rato.



Temos o poder do voto nas mãos, vamos acreditar em Moçambique a terra que nos viu nascer.

EU ACREDITO

Celebridades Moçambicanas, porque vos temos!

Temos k dar os parabéns ao Guebaz por ser tão modesto, assinou os acordos de Paz com o Dlakama e deixou com que Chissano (então presidente da República) se destacasse como assinante, minha gente esse homem merece reverências de todos os géneros... ah!!! E não podemos deixar de agradecer o nosso irmão Mc Roger que no seu estatuto de estrela que janta com qualquer figura importante nesse país e em todos outros países lusófonos, que trouxe esse facto tão importante em um debate televisivo de grande audiência.
Realmente com personalidades desse estatuto que usam óculos de sol a meia noite num estúdio fechado, apenas porque são da marca Gucci e acompanham com o fato Italiano nós estamos completos, não precisamos de mais nada, Moçambique está feito.

Devia se fazer uma selecção mais ceifada de quem pode falar em frente ao povo que quer tanto ir ao poder... mais 3 debates com a participação do Mc Roger vamos até ouvir que o Patrão Guebaz foi quem que colocou o Obama na casa branca, Guebaz é que esteve na Frente de Libertação de Moçambique, ele construiu a Muralha da China, ele desviou o tsunami que estava previsto para a costa Moçambicana e quem sabe até que Guebaz criou as sinfonias de Beethoven... minha gente alguém faça calar esse homem que se diz cantor, coloquem-no no seu devido lugar de estrela Moçambicana sem conteúdo que tem o seu discursinho de "puxa saco" bem ensaiado mas não sabe o que se passa no país que ele usa para se promover.

Perguntem ao Mc Roger se alguma vez, ja assistou a uma sessão parlamentar, se sabe o que é e o que se faz num parlamento? Sábia foi a pessoa que disse que um homem prudente pensa em tudo o que fala e não fala tudo o que pensa, mas esqueceu-se de incluir nesse ditado pessoas como a nossa estrela de estatutos elevados que fala sem pensar. Será que é isso que ele faz la nos seus jantares com figuras importantes do PALOPs? Que vergonha, levantar-se e cortar a palavra aos outros de maneira tão sutil, como se estivesse no bar da esquina a comer salgadinhos e a embriagar-se de cerveja com os amigos, até la se teria mais compostura de certeza.

O que era para ser um debate sobre o papel do jovem na sociedade acabou se transformando em mais uma interpretação de bussalismo, falta de modos e incoerencia daquele que se diz exemplo de batalhador e vencedor, do tal que ja conquistou o seu espaço ao sol. Ontém ele mostrou exactamente qual foi o preço que pagou por esse lugar ao sol.

Por favor apenas deem o microfone a esse homem quando for para fazer os seus Zakazas, ele no seu estatuto de estrela está a envergonhar Moçambique, nós não somos aquilo. Nós jovens Moçambicanos temos acima de tudo personalidade, não nos podemos deixar manchar por uma minoria de lambe botas...

Senhores dirigentes, não deem corda para esse tipo de cidadãos porque envergonham acima de tudo os vossos próprios nomes, não deixem Moçambique afundar porque alguém está a furar o barco ao sovar a sua ignorância, estupidez e falta de carácter... vocês podem fazer mais por esse país do que isso que vemos, não se deixem bajular por personalidades sem personalidade como o cantor que foi gravar seu clipe no Brasil e até na China todos tiveram de saber que viajou ao Brasil, temos aí a Lizha James que foi fazer o clipe nos USA mas nem por isso houve uma promoção da sua viagem (houve sim promoção do vídeo que por sinal é de grande qualidade e mostrou no exterior o que Moçambique vale).

Digam ao Mc para vender a sua imagem apartir das suas músicas e não apartir de viagens que se transformam em uma vergonha para o país.

Mas tenho que concordar com ele quando diz que o nosso problema é que estamos a espera do que o Governo pode fazer por nós e não do que podemos fazer pelo governo, ele é um exemplo vivo disso canta Patrão, e fica a espera que com isso o convidem a jantar na presidência ( é de dar pena, como a busca pelo poder, faz o homem descer tão baixo. A nossa estrela é um homem sem conteúdo, que abre a boca e deixa o espiríto falar por ele).

Não deixemos que a ignorância dos que tem liberdade de expressão rosse a estupidez e se confunda com o bussalismo. Um peixe podre contamina todos os outros que estão no cesto.

Esse email não é uma tentativa de denegrir a imagem do nosso "patrão" (para isso ele não precisa de ajuda, ja o faz sozinho) é apenas uma maneira de chamarmos a razão para o caminho que os nossos jovens estão a tomar, para cada 100 MC Rogers (muitos sem o lugar ao sol) no nosso país existe apenas um Azagaia, temos que parar e pensar se somos MCs e esperamos pela migalha dos nossos dirigentes ou se queremos ser Azagaias e lutarmos para conquistar com honra os nossos ideias. Se houverem 10 Azagaias para cada Mc Roger, ao ao menos 1 Azagaia para cada MC tenho a certeza que nós poderemos fazer a diferença.

Desculpem o jornal mas a vergonha é maior do que isso.

O problema dos nossos dirigentes muitas vezes está no apoio que recebem de gente como MC Roger.